Símbolo de resistência dos povos originários, a comunidade Aldeia Maracanã, localizada no bairro de mesmo nome, na zona norte, recebeu uma nova ordem de despejo. A decisão é referente a um processo do governo do estado do Rio de Janeiro.
O advogado Arão da Providência Araújo Filho, que representa os moradores da Aldeia, considera que a ação viola valores constitucionais. Segundo ele, atualmente, a aldeia luta pela preservação de sua identidade, cultura e território no contexto urbano.
Arão da Providência aponta os próximos passos que serão adotados pela defesa, na tentativa de rever a decisão judicial.
O prédio onde fica a Aldeia Maracanã foi sede do Serviço de Proteção Indígena e do Museu do Índio até os anos 1970. Desde 2006, o imóvel foi ocupado pelos indígenas, após décadas de abandono.
Além do tombamento do prédio histórico e da permanência no local, seus habitantes pedem o reconhecimento da Universidade Indígena Pluriétnica na comunidade.
Em 2013, a aldeia, nas proximidades do Estádio do Maracanã enfrentou uma violenta reintegração de posse.
O governo do estado afirma que o espaço é ocupado irregularmente e que aguarda o prazo determinado pela Justiça para tomar as providências cabíveis para a reintegração do imóvel.
Fonte: Fonte: Agência Brasil