sábado, abril 27, 2024

A receita tricolor…

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Está no “Portal da Transparência” do Fluminense: o futebol de base do clube fechou o ano com um superávit de R$ 3.530.848.

Foram investidos R$ 15.214.790 e arrecadados R$ 18.745.638 – superando em quase quatro vezes os R$ 883 mil previstos como meta no orçamento para 2021.

E como funciona o caixa?

O Fluminense destina ao CT de Xerém 10% da venda dos jogadores revelados pelo clube e 10% de sua receita ordinária.

Por isso a “Fábrica de Talentos” não para de produzir jogadores de qualidade, o que, em última análise, é o que o sustenta desde 2015.

Só este ano, o clube apurou um valor inicial de € 15 milhões (quase R$ 100 milhões pelo câmbio da época) com as vendas do atacante Kayky e do volante Metinho, ambos de 17 anos, para o Grupo City.

Valor que pode duplicar se eles atingirem as metas estabelecidas em contrato.

E o sucesso é também institucional.

Na sexta-feira (17), por exemplo, o clube fechou as atividades na base com a conquista de seu 10° título no ano.

O time Sub 16 do técnico Daniel Pinheiro levou o troféu do Aldeia International Cup, em Recife, superando Flamengo na semifinal e Palmeiras na final.

Lembro sempre da entrevista que Jorge Jesus deu à Benfica TV em seu retorno ao clube português, dizendo que para a grande maioria mundo afora as divisões de base devem ser a maior fonte de receitas.

Com boa parte do dinheiro sendo investido em bons e experientes jogadores.

Isso me faz crer que não seja loucura a política de reforços do Fluminense, com aposta em jogadores experientes, vencedores.

Ela segue um modelo, e desde que a escolha dos contratados siga critérios bem delineados e obedeça ao orçamento, não acho ruim.

Resta ver se o trabalho de Abel Braga trará os resultados esperados.

No Brasileiro deste ano, achei que o time sentiu falta de um meia mais efetivo, com criatividade e presença na área adversária.

E isso justifica o interesse em Ricardo Goulart, que está sem clube, e a sondagem a Alisson, do Grêmio.

São jogadores que não tem o perfil de armador, mas podem funcionar na ligação com o ataque.

Na verdade, o Fluminense precisava de um novo Conca, que se desdobrava entre criação e combate, oferecendo ritmo e soluções criativas nas ações ofensivas.

No entanto, não há este jogador em disponibilidade no futebol brasileiro.

O mais próximo do que penso tem o DNA do clube, porém, saiu brigado de lá: Gustavo Scarpa.

Não tem o brilho de Arrascaeta ou a maestria de Nacho Fernandéz, mas poderia funcionar como um Zaracho, pela esquerda.

Esta peça de encaixe faz toda a diferença na montagem de um time competitivo…

LEGENDAS / CRÉDITOS:

Foto 1: Jogadores e comissão técnica do time Sub 16 festejam a conquista do Aldeia International Cup disputado em Recife – Divulgação

Foto 2: O time do técnico Daniel Pinheiro: boa parte dos meninos será promovida ao Sub 17 em 2022 – Divulgação

Foto 3: Abel Braga, já apresentado oficialmente, volta ao clube para formar um time mesclado para a disputa da Libertadores – Daniel Perpétuo / Fluminense





Fonte: Fonte: Jornal Extra

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