sexta-feira, dezembro 6, 2024

Coqueluche: Estado do Rio registra aumento de mais de 300% no número de casos

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Apenas em julho deste ano, foram 34 confirmações da doença, enquanto em todo ano de 2023, houve oito registros

 A Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) faz um alerta para o aumento no número de casos de coqueluche no estado do Rio de Janeiro por conta do crescimento de mais de 300% das notificações. Segundo dados do sistema TABNET, do Ministério da Saúde, até o dia 4 de julho deste ano, foram registradas 34 confirmações da doença, enquanto em todo o ano passado, apenas oito. 

   A proteção contra a doença é garantida por meio das vacinas Pentavalente, DTP e dTpa Adulto. Com os três imunizantes abaixo da meta da cobertura vacinal em 2023 – Pentavalente, com 72,21% e DTP, com 72,26% – , ambas com meta de 95%; dTpa Adulto, 52,51% que tem a meta de 100% de cobertura, a SES-RJ reitera que o público-alvo deve procurar as unidades de saúde em seus municípios para evitar a infecção com a coqueluche. 

   “Temos notado um aumento importante no número de casos de coqueluche, principalmente, em crianças e adolescentes de 10 a 19 anos. Por isso, reforçamos a necessidade do público-alvo ser vacinado com todas as doses de reforço para garantir a imunização necessária contra a doença”, destacou a secretária de estado de Saúde, Claudia Mello.

   Para a vacina Pentavalente, a imunização é obrigatória para bebês de dois, quatro e seis meses. A DTP é destinada a crianças de 15 meses e 4 anos. Já a dTpa adulto é recomendada a gestantes e puérperas, profissionais de saúde, parteiras tradicionais e estagiários da saúde, que atuam em maternidades e unidades de internação neonatal. 

    A coqueluche é uma doença infecciosa aguda, de alta transmissibilidade, que compromete de forma específica o aparelho respiratório, especialmente a traquéia e os brônquios, e se caracteriza por espasmos de tosse seca. 

   Os sintomas são caracterizados por febre, mal-estar geral, coriza e tosse seca. A transmissão acontece, principalmente, pelo contato direto entre a pessoa doente e a pessoa suscetível, por meio de gotículas de secreção da orofaringe eliminadas durante a fala, a tosse e o espirro.

   O diagnóstico é realizado por meio de exames laboratoriais, solicitados pela equipe médica responsável.





Fonte: Fonte: Jornal Na Boca do Povo

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